sábado, 20 de julho de 2013

Exercícios Comentados a partir do Currículo Mínimo





TEXTO GERADOR I:     CAÇADA

O tigre desta vez não se demorou; apenas se achou a quinze passos do inimigo, retraiu-se com uma força de elasticidade extraordinária e atirou-se como um estilhaço de rocha, cortado pelo raio.
Foi cair sobre o índio, apoiado nas largas  patas de trás, com o corpo direito, as garras estendidas para degolar a sua vítima, e os dentes prontos para cortar-lhe a jugular.

A velocidade deste salto monstruoso foi tal que, no mesmo instante em que vira brilhar entre as folhas os reflexos negros de sua pele azevichada, já a fera tocava o chão com as patas.
Mas tinha em frente um inimigo digno dela, pela força e agilidade.
Como a princípio, o índio tinha dobrado um pouco os joelhos, e segurava na esquerda a longa forquilha, sua única defesa; os olhos sempre fixos magnetizavam o animal. No momento em que o tigre se lançara, curvou-se ainda mais, e fugindo com o corpo apresentou o gancho. A fera, caindo com a força do peso e a ligeireza do pulo, sentiu o forcado cerrar-lhe o colo, e vacilou.
Então o selvagem distendeu-se com a flexibilidade da cascavel ao lançar o bote: fincando os pés e as costas no tronco, arremessou-se e foi cair sobre o ventre da onça, que, subjugada, prostrada de costas, com a cabeça presa no chão pelo gancho, debatia-se contra o seu vencedor, procurando debalde alcançá-lo com as garras.
Esta luta durou minutos; o índio, com os pés apoiados fortemente nas pernas da onça, e o corpo inclinado sobre a forquilha, mantinha assim  imóvel a fera, que há pouco corria a mata não encontrando obstáculos à sua passagem.
Quando o animal, quase asfixiado pela estrangulação, já não fazia senão uma fraca resistência, o selvagem, segurando sempre a forquilha, meteu a mão debaixo da túnica e tirou uma corda de "ticum" que tinha enrolada à cintura em muitas voltas.
Nas pontas desta corda havia dois laços que ele abriu com os dentes e passou nas patas dianteiras ligando-as fortemente uma à outra; depois fez o mesmo às pernas, e acabou por amarrar as duas mandíbulas, de modo que a onça não pudesse abrir a boca.

Atividade de Leitura
Habilidade Trabalhada:
Relacionar os modos de organização da linguagem na literatura às escolhas do autor, à tradição literária e ao contexto social da época.
Questão 1:
·         Releia o terceiro parágrafo do texto. A partir dele e do desfecho da luta travada entre Peri e a onça, explique a idealização do índio realizada por Alencar e pelos indianistas românticos.
Resposta comentada:
Faz-se necessário que o professor leia oralmente junto com os alunos chamando a atenção para o que se pretende desenvolver. Ele deve direcionar o aluno a questão através de questionamentos e inferências.
No terceiro parágrafo o índio e a onça são igualados como manifestações da natureza selvagem. Mas ele não age apenas por instinto; a força, à coragem e à agilidade, soma-se nele a inteligência humana. Por isso ele sobrepuja a natureza e se torna uma espécie de invencível super-homem.

Atividade de Uso da Língua
Habilidade trabalhada:
Identificar as figuras de linguagem presentes na estética romântica.
Questão 2:
·         Transcreva do primeiro parágrafo a figura de linguagem empregada pelo narrador.
Resposta comentada:
O professor deverá revisar o conceito de figura de linguagem com a turma:
Exemplos de figuras de linguagem na prosa romântica
HIPÉRBOLE
“(...) não me resta daquela noite mais do que uma longa sensação de imenso deleite, na qual me sentia afogar num mar de volúpia.”
“(...) alheava um homem de si e o fazia viver mais anos em uma hora do que em toda a sua vida”.
SÃO EXPRESSÕES EXAGERADAS,
QUE EMBORA NÃO CONSTITUAM A REALIDADE REVELAM A
DIMENSÃO DO QUE DISSEMOS.
Ex: Bebi um rio de água. (revela o quanto de água eu bebi, mais do que de costume, muito para os padrões normais)
METÁFORA
“Era serpente que enlaçava a presa nas suas mil voltas, triturando-lhe o corpo; era vertigem que nos arrebatava a consciência da própria existência, (...)”
COMPARAÇÃO IMPLÍCITA NA QUAL SE RELACIONAM DUAS IDEIAS DIFERENTES EM ÂMBITO CONOTATIVO.
Ex: Você é uma rosa. (estou relacionando a pessoa a rosa sem explicitar o motivo, que poder o odor, a beleza, a delicadeza, os espinhos etc)
COMPARAÇÃO

Havia na fúria amorosa dessa mulher um quer que seja da rapacidade da fera.”
COMPARAÇÃO EXPLÍCITA NA QUAL SE RELACIONAM DUAS IDEIAS DIFERENTES A RELAÇÃO ENTRE ELES E UTILIZANDO ALGUM TERMO QUE EXPLICITE ESSA COMPARAÇÃO.
Ex: Você é cheirosa como uma rosa.

É importante ressaltar para os alunos que, independente do estilo literário, qualquer figura de linguagem pode ser utilizada para se obter recursos expressivos. No entanto, em função das características intrínsecas de cada estética, algumas figuras lhes são mais caras do que outras. No caso do Romantismo, por ser um estilo marcado pela expressão sentimental, é bastante comum que o narrador exagere na manifestação dos sentimentos, utilizando, para isso as hipérboles.
Por outro lado, determinados que estão a idealizar a realidade, é comum caracterizar pessoas e espaços segundo suas próprias concepções, utilizando as palavras em sentido conotativo. Para isso, costumam utilizar metáforas e comparações.
Dessa forma o aluno poderá perceber que a figura de linguagem utilizada no primeiro parágrafo foi uma comparação:
” ... atirou-se como um estilhaço de rocha, cortado pelo raio”

Texto Gerador II:
Fragmento de O guarani; trata-se do episódio em que toda família de D. Antonio de Mariz está aprisionado pelos aimorés, e Peri, a fim de salvar Ceci, enfrenta sozinho, um exército de duzentos inimigos.
                ...Mas o inimigo caiu no meio deles, subitamente, sem que pudessem saber se tinha surgido no seio da terra, ou se tinha descido das nuvens.
                Era Peri.
                Altivo, nobre, radiante da coragem invencível e do sublime heroísmo de que já dera tantos exemplos, o índio se apresentava só em face de duzentos inimigos fortes e sequiosos de vingança.
                [...]
                Passado o primeiro espanto, os selvagens bramindo atiraram-se todos como uma só mole, como uma tromba do oceano, contra o índio que ousava atacá-los a peito descoberto.
                Houve uma confusão, um turbilhão horrível de homens que se repeliam, tombavam e se estorciam; de cabeças que se levantavam e outras que desapareciam; de braços e dorsos que se agitavam e se contraíam, como se tudo isto fosse partes de um só corpo, membros de algum monstro desconhecido debatendo-se em convulsões.
                [...]
                O velho cacique dos Aimorés se avançava para ele sopesando a sua imensa clava crivada de escamas de peixe e dentes de fera; alavanca terrível que o seu braço possante fazia jogar com a ligeireza da flecha.
                Os olhos de Peri brilharam; endireitando o seu talhe, fitou no selvagem esse olhar seguro e certeiro, que não o enganava nunca.
                O velho aproximando-se levantou a sua clava e imprimindo-lhe o movimento de rotação, ia descarregá-la sobre Peri e abatê-lo; não havia espada nem montante que pudesse resistir àquele choque.
                O que se passou então foi tão rápido, que não é possível descrevê-lo; quando o braço do velho volvendo a clava ia atirá-la, o montante de Peri lampejou no ar e decepou o punho do selvagem; mão e clava foram rojar pelo chão.
                [...]
                Peri, vencedor do cacique, volveu um olhar em torno dele, e vendo o estrago que tinha feito os cadáveres dos Aimorés amontoados uns sobre os outros, fincou a ponta do montante no chão e quebrou a lâmina. Tomou depois os fragmentos e atirou-os ao rio.
                Então se passou nele uma luta silenciosa, mas terrível para que pudesse compreendê-la. Tinha quebrado a sua espada, porque não queria mais combater; e decidira que era tempo de suplicar a vida ao inimigo..
                Mas quando chegou o momento de realizar essa súplica, conheceu que exigia de si mesmo uma coisa sobre-humana, uma coisa superior às suas forças.
                Ele, Peri, o guerreiro invencível, ele, o selvagem livre, o senhor das florestas, o rei dessa terra virgem, o chefe da mais valente nação dos Guaranis, suplicar a vida ao inimigo! Era impossível.
                Três vezes quis ajoelhar, e três vezes as curvas de suas pernas distendendo-se como duas molas de aço o obrigaram a erguer-se.
                Finalmente a lembrança de Cecília foi mais forte do que a sua vontade.
                Ajoelhou.
(José de Alencar. O Guarani. São Paulo: Ática, 1992. p. 220-222.)   

Atividade de Uso da Língua


Questão 1:

  1. Observe a descrição de Peri no 3º parágrafo do texto.

(A)       Identifique os adjetivos que caracterizam a figura do índio.
(B)  Explique o papel desses adjetivos na construção do herói romântico.

Habilidade Trabalhada:

- Empregar adjetivos valorativos e advérbios como mecanismo de introdução do juízo de valor e recurso modalizador.
Resposta comentada letra A:
O professor já deverá ter trabalhado as classes de palavras para que o aluno possa saber  identificar adjetivo do parágrafo: altivo, nobre, radiante. Além dessa explicação, faz-se necessário que o professor explique que o adjetivo invencível refere-se ao substantivo coragem, e o adjetivo sublime refere-se ao substantivo heroísmo, mas as expressões coragem invencível e sublime heroísmo acabam contribuindo para caracterizar o herói.
Resposta comentada letra B:
O professor deverá explicar aos alunos que todo herói romântico normalmente é dotado de idealismo, honra, força e coragem. E, que os adjetivos empregados no parágrafo ajudam a compor Peri com esse tipo de figura.
Texto Gerador III:
 Senhora - José de Alencar
PRIMEIRA PARTE
O Preço
Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.
Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões.
Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
Era rica e formosa.
Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
Quem não se recorda da Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da Corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira o seu fulgor?
Atividade de Leitura:
Questão I:
·         A literatura romântica geralmente idealiza o amor como um sentimento puro e desinteressado. O narrador de Senhora vê alguma contradição na valorização das duas grandes qualidades de Aurélia pelos seus pretendentes? Explique sua resposta usando as comparações feitas pelo autor.
Habilidade Trabalhada:
Relacionar os modos de organização da linguagem na literatura às escolhas do autor, à tradição literária e ao contexto social da época.
Resposta Comentada:
Faz-se necessário que o professor leia oralmente junto com os alunos chamando a atenção para o que se pretende desenvolver. Ele deve direcionar o aluno a questão através de questionamentos e inferências. Dessa forma ele perceberá que a resposta correta é: Não. Pois, ele considera essas qualidades compatíveis entre si. Considera mesmo que a formosura realça-se e reflete-se na riqueza do mesmo modo que a flor realça-se no vaso de alabastro ou como raios de sol refletem-se no prisma do diamante.
Atividade de Uso da Língua
Questão 2:
·         Transcreva a primeira metáfora utilizada pelo narrador na apresentação de Aurélia Camargo.
Habilidade Trabalhada:
Identificar as figuras de linguagem presentes na estética romântica.
Resposta Comentada:
É importante o professor ressaltar para os alunos que, independente do estilo literário, qualquer figura de linguagem pode ser utilizada para se obter recursos expressivos. No entanto, em função das características intrínsecas de cada estética, algumas figuras lhes são mais caras do que outras. No caso do Romantismo, por ser um estilo marcado pela expressão sentimental, é bastante comum que o narrador exagere na manifestação dos sentimentos, utilizando, para isso as hipérboles.
Por outro lado, determinados que estão a idealizar a realidade, é comum caracterizar pessoas e espaços segundo suas próprias concepções, utilizando as palavras em sentido conotativo. Para isso, costumam utilizar metáforas e comparações. Dessa forma eles irão perceber que a resposta correta é: Há anos raiou uma nova estrela no céu fluminense.
Céu fluminense desdobra-se em salões, bailes, poetas, noivos em disponibilidade. Portanto a metáfora da alta sociedade (céu) do Rio de Janeiro (fluminense). Poderíamos traduzir a frase do seguinte modo: Há anos uma nova personalidade surgiu na alta sociedade fluminense.
Texto Gerador IV
Resenha do livro Senhora de José de Alencar

Aurélia, uma feminista ao estilo José de Alencar
Senhora, em minha opinião, é uma das obras mais audaciosas de José de Alencar e talvez uma das pioneiras da literatura brasileira nos idos de 1800. Para os padrões da época, Aurélia, a protagonista, era um escândalo. Acho-a genial! Embora discorde da vingança como método para curar feridas, não dá para fingir que fico indiferente ao fato de uma mulher, em pleno século XIX, tomar as rédeas da própria vida. Ainda mais numa sociedade onde as mulheres mal existiam como indivíduos e mal eram consideradas cidadãs.

Aurélia encara as adversidades do destino e muda o mundo ao seu redor, ao seu bel prazer. Ela não se rende, faz com que se rendam a ela. É uma das protagonistas mais bem resolvidas da nossa literatura. Ficar chorando pelos cantos? Que nada, ela vai à luta. Duvidam? Pois Aurélia, assim como a Capitu, de Machado de Assis, já originou tese de doutorado só pelo seu comportamento libertário. E como não!?

O romance de Alencar começa mostrando a vida simples de uma moça que é órfã de pai e cuja mãe costura para fora para garantir-lhes o
sustento. Essa moça, Aurélia, é apaixonada por Fernando, um bon vivant que a namora e depois a abandona, porque está a cata de uma noiva rica em quem possa dar o golpe do baú. A mãe de Aurélia morre e ela se vê sozinha no mundo e com o coração aos pedaços por uma desilusão amorosa. Só que, o destino sorri e, algum tempo depois, ela descobre que seu avô era milionário e lhe deixou uma grande fortuna. É aí que Aurélia mostra que tem sangue nas veias.
A ex costureirinha pobre toma posse da
fortuna, aprende etiqueta, piano e tudo mais que uma dama precisava saber naqueles tempos aristocráticos e, alguns anos depois, quando Fernando está sem eira nem beira, dá o golpe fatal. Manda o tutor acertar seu casamento com o ex-desafeto por cem contos de réis. Ele se casa sem saber quem é a sua “senhora”, ou seja, a mulher que o comprou. Só depois, descobre que é Aurélia, a pobre moça que ele abandonara.
A partir daí, José de Alencar se supera descrevendo cada uma das humilhações que Aurélia faz Fernando passar. Sempre jogando na cara dele que o comprou e que ele, portanto, não tem dignidade. Apesar de ainda amar o rapaz, ela toma para si a missão de dar-lhe uma lição, de fazer-lhe provar do próprio veneno.
Ao mesmo tempo, Aurélia ensina Fernando a ser homem. Apesar de considerá-lo indigno por ter se vendido, ela o ensina o caminho para reconquistar a honra perdida, e claro, para que descubra o que é o amor de verdade. Fernando, graças à força de caráter
de Aurélia, revê os próprios atos e pouco a pouco, tenta reescrever sua trajetória.
Questão 1:

·         A resenha acima, de autoria de Violet B. 15/10/2011, apresenta o romance “Senhora” de José de Alencar. Nela, a autora, além de resumir brevemente a obra, expõe criticamente seu ponto de vista em relação ao romance, chamando a atenção para sua importância e para algumas de suas características.
A partir dessas observações, responda:
Com base na leitura atenta dos dois últimos parágrafos, identifique um trecho em que a autora comenta criticamente a abordagem da natureza na obra “Senhora”, evidenciando um juízo de valor.

Habilidade Trabalhada:
Reconhecer na resenha a finalidade de expor criticamente um ponto de vista sobre manifestações artísticas.

Resposta Comentada:

É importante destacar aos alunos que um texto como a resenha, diferente do resumo visto no ciclo passado, não apenas apresenta as ideias principais de uma obra, mas, além disso, faz uma avaliação crítica sobre ela. Para isso, o autor da resenha busca desenvolver um texto claro, objetivo e bem fundamentado.

Produção Textual
Habilidade Trabalhada:
Produzir resenhas dos romances estudados, relacionando-os à discussão de paradigmas e temas da atualidade.

O escritor José de Alencar foi um dos primeiros escritores românticos do Brasil. Autor de grandes obras como O Guarani, Diva, Iracema, entre outros, marca o romantismo brasileiro com a personagem de Aurélia Camargo, em Senhora. Esta obra retrata o amor acima das dificuldades, pois Aurélia é uma jovem bela que luta por seus sonhos e ideal, mesmo após ser traída.
·         Faça uma resenha do romance levando em consideração os seguintes passos:
- Leitura e reflexão sobre o texto do qual será feito a resenha, sendo que muitas vezes são necessárias leituras complementares para um melhor entendimento do tema.
- Resumo da obra, no qual deverão ficar clara as ideias principais do autor. Este resumo será a base para a resenha, mas não ela.
- Selecionar dentre as ideias principais, uma que será destacada, e até aprofundada (no caso das resenhas críticas).
- Emitir um julgamento de verdade (resenha descritiva) ou de valor (resenha crítica), sendo necessária a fundamentação no caso da resenha crítica.
- Elaborar a resenha a partir dos passos anteriores, sendo que a organização do texto fica a critério do autor. A resenha deve conter, ainda, uma brevíssima identificação do autor da obra (vida e outras obras). Ao fim da resenha, o autor da mesma deve se identificar.
Resposta comentada:
O professor deverá explicar aos alunos que resenha é uma produção textual, por meio da qual o autor faz uma breve apreciação, e uma descrição a respeito de acontecimentos culturais (como uma feira de livros, por exemplo) ou de obras (cinematográficas, musicais, teatrais ou literárias), com o objetivo de apresentar o objeto (acontecimento ou obras), de forma sintetizada, apontando, guiando e convidando o leitor (ou espectador) a conhecer tal objeto na integra, ou não (resenha crítica).
Uma resenha deve conter uma análise e um julgamento (de verdade ou de valor).
Uma resenha pode ser:
* Descritiva – É o caso dos resumos de livros técnicos, também chamada de resenha técnica ou cientifica. A apreciação, ou o julgamento em uma resenha descritiva julga as ideias do autor, a consistência e a pertinência de suas colocações, ao longo da descrição da obra, ou seja, trata-se de um julgamento de verdade.
* Crítica ou opinativa – Nesse tipo de resenha o conteúdo apresentado é um pouco mais detalhado do que na resenha descritiva, pois os critérios de julgamento são de valor, de beleza da forma, estilo do objeto (acontecimento ou obra). A exploração um pouco maior dos detalhes ocorre devido à necessidade de que o autor da resenha fundamente suas críticas, sejam elas positivas ou negativas, utilizando outros autores que trabalharam o mesmo tema.

Referencias Bibliográficas:
Livro Novas Palavras 2ª série
Emília Amaral / Mauro Ferreira/ Ricardo Leite/ Severino Antonio
Português Linguagens 2{ Série
Literatura- produção de texto e gramática
Willian Roberto Cereja – Thereza cochar Magalhães.










Nenhum comentário: