ROTEIRO DE ATIVIDADES
- 3º bimestre da 2ª Série do Ensino
Médio: 2º CICLO -
POESIA NO SIMBOLISMO / CANÇÃO
TEXTO
GERADOR 1
Este Texto Gerador é de autoria de Cruz e Souza. Negro e
filho de escravos, o poeta enfrentou o preconceito e se tornou um dos maiores
nomes do Simbolismo no Brasil. Cruz e Sousa tem como temas constantes em sua
obra a sublimação, o espiritualismo, o misticismo, a religiosidade, a pregação
do amor e da grandeza moral. Cárcere das
almas é um soneto bastante ilustrativo da estética simbolista e focaliza a
espiritualidade, a sublimação.
CÁRCERE DAS ALMAS (Cruz e Sousa)
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Sonha e, sonhando, as imortalidades
Rasga no etéreo Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e funéreas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
Que chaveiro do Céu possui as chaves
Para abrir-vos as portas do
Mistério?!
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Atroz:
desumana, aflitiva.
Calabouço:
prisão subterrânea;
cárcere;
cadeia.
Cárcere:
calabouço.
Colossais:
com proporções de colosso
(agigantado,
excepcional, grande
poderio
ou soberania), extraordinárias.
Etéreo:
celestial; sublime.
Funéreas:
fúnebres (relativo à morte)
Grilhões:
cadeias; laços, prisões.
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ATIVIDADE DE LEITURA
QUESTÃO 1:
O Simbolismo é
um movimento literário que reflete um momento histórico bastante complexo:
marca a transição para o século XX. Os males advindos da Revolução Industrial
(a superpopulação nas grandes cidades, a briga por mercados consumidores,
guerras entre as grandes potências etc.) aliados à incerteza quanto à
eficiência dos métodos científicos na busca da compreensão do real, promovem
uma crise: o homem é levado ao sentimento da descrença, da desesperança, do
desalento. O período é tomado por um pessimismo que se reflete no abandono das
correntes materialistas e no refúgio na realidade subjetiva, no inconsciente e
no espiritualismo.
O poema “Cárcere
das almas” traz uma temática que exemplifica, de forma clara, a tendência
pessimista que marcou o fim do século XIX. No poema, nota-se uma preocupação do
eu-lírico acerca da existência humana. Tendo em vista essa observação,
responda:
a)
De acordo com a 1ª estrofe do poema, a que limitação o
ser humano estaria submetido?
b)
Destaque pelo menos um par de versos da 3ª estrofe em
que se reafirma o estado doloroso e angustiante em que se encontram as almas.
ATIVIDADE
DE USO DA LÍNGUA
QUESTÃO 2:
A primeira e a terceira estrofes do poema são iniciadas por
uma interjeição (Ah!/Ó), ou seja, por uma palavra invariável que é utilizada
para exprimir diferentes emoções, apelo ou estado de espírito. Sobre o valor
expressivo dessas interjeições, pode-se afirmar que:
a) A interjeição “Ah!” exprime uma invocação, e a interjeição
“Ó” exprime a alegria do eu - lírico.
b) A interjeição “Ah!” exprime a alegria do eu-lírico, e a
interjeição “Ó” exprime espanto/admiração.
c) A interjeição “Ah!” exprime espanto/admiração, e a
interjeição “Ó” exprime uma invocação.
d) A interjeição “Ah!” exprime a alegria do eu-lírico, e a
interjeição “Ó” exprime uma invocação.
TEXTO GERADOR 2
O poema Violões que
choram, do poeta Cruz e Sousa, é uma referência no estudo do Simbolismo,
principalmente quando a intenção é focalizar a musicalidade, uma das principais
características dessa estética.
VIOLÕES QUE CHORAM (Cruz e Souza)
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos
contornos,
bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu
recordo,
noites de solidão, noites remotas
que nos azuis das Fantasias bordo,
vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão
soluçando,
quando os sons dos violões nas cordas
gemem,
e vão dilacerando e deliciando,
rasgando as almas que nas sombras
tremem.
Harmonias que pungem, que laceram,
dedos nervosos e ágeis que percorrem
cordas e um mundo de dolências geram,
gemidos, prantos, que no espaço
morrem...
E sons soturnos, suspiradas mágoas,
mágoas amargas e melancolias,
no sussurro monótono das águas,
noturnamente, entre ramagens frias.
Vozes veladas, veludosas vozes,
volúpias
dos violões, vozes veladas,
vagam nos velhos vórtices velozes
dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
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Constelando:
“elevando aos céus” (imaginando).
Dilacerando:
afligindo muito.
Dolências:
Aflições, lágrimas, em estado doloroso, plangentes.
Ignotas:
desconhecidas, ignoradas.
Laceram:
se afligem muito.
Monótono:
em um só tom.
Murmurejantes:
rumorejantes (sussurrar), murmurar.
Palpitações:
movimentos desordenados e agitados; consciência de batimento cardíaco.
Plagentes:
lamentosos, gemedores.
Pungem:
afligem, ferem.
Ramagens:
conjunto de ramos de uma planta.
Remotas:
distantes.
Soturnos:
tristes
Sutis:
delicadas.
Veladas:
em estado de alerta, secretas, tratadas com zelo; fonemas que se articulam
junto ao véu palatino.
Volúpias:
grande prazer dos sentidos.
Vórtices:
redemoinhos, remoinhos
Vulcanizadas:
resistentes.
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ATIVIDADE DE USO DA LÍNGUA
QUESTÃO 3:
A musicalidade é uma das características mais destacadas da
estética simbolista. Na construção da musicalidade, diferentes recursos sonoros
são empregados: a aliteração (repetição de sons consonantais), a assonância
(repetição de sons vocálicos), a métrica e a rima. Desse modo:
a)
Identifique um verso em que seja marcante a figura
sonora aliteração, informe qual o som
que marca essa aliteração e o que essa repetição do som pode sugerir.
b)
Analise a 7ª estrofe e identifique quais são os sons
vocálicos que se repetem de forma harmônica em cada verso.
c)
Identifique o esquema de rima das quatro primeiras
estrofes do poema e diga se são alternadas, intercaladas, emparelhadas ou
mistas.
TEXTO GERADOR 3
A canção “Ode aos ratos” integra o CD Carioca, lançado por Chico Buarque no ano de 2006. A canção foi
escolhida por ser de autoria de um dos maiores compositores da Música Popular Brasileira,
por ser contemporânea e por conter claros exemplos de recursos ligados à
musicalidade.
ODE AOS RATOS
Rato de rua
Irrequieta
criatura
Tribo em frenética proliferação
Lúbrico, libidinoso transeunte
Boca de estômago
Atrás do seu quinhão
(...)
Saqueador da metrópole
Tenaz
roedor
De toda esperança
Estuporador
da ilusão
Ó meu semelhante
Filho de Deus, meu irmão
Rato
Rato que rói a roupa
Que rói a rapa do rei do morro
Que rói a roda do carro
Que rói o carro, que rói o ferro
Que rói o barro, rói o morro
Rato que rói o rato
Ra-rato, ra-rato
Roto que ri do roto
Que rói o farrapo
Do esfarra-rapado
Que mete a ripa, arranca rabo
Rato ruim
Rato que rói a rosa
Rói o riso da moça
E ruma rua arriba
Em sua rota de rato
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Arriba:
para cima.
Estuporador:
Ser que se torna desprezível, que se zanga, que fica furioso.
Frenética:
agitada.
Irrequieta:
agitada.
Libidinoso:
libertino (que não se prende às convenções sociais, especialmente, em relação
ao comportamento sexual).
Lúbrico:
lascivo (libidinoso).
Ode:
Composição poética de caráter lírico.
Proliferação:
reprodução.
Quinhão:
cota.
Tenaz:
obstinado (teimoso).
Transeunte:
Indivíduo que passa.
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ATIVIDADES
DE LEITURA
QUESTÃO 4:
A poesia é uma composição literária escrita em versos. Embora não
seja concebida com melodia, conforme a canção, é possível notar que muitos
poemas apresentam recursos sonoros que conseguem sugerir musicalidade aos
versos. A canção, diferente da poesia, é constituída por letra e melodia: ela é
feita para ser cantada. A letra e a melodia formam um todo que confere harmonia
à composição da canção.
Na canção “Ode aos ratos”, de Chico Buarque, além de haver
uma melodia (intrínseca a toda canção), há a presença de recursos sonoros –
também facilmente encontrados nos poemas simbolistas – que contribuem para
reforçar a musicalidade dos versos. Destaque dois recursos sonoros empregados
pelo compositor nessa canção.
QUESTÃO 5:
A ambiguidade consiste na duplicidade de sentidos que pode existir em um vocábulo, em uma frase ou na totalidade de um texto. Quando não-intencional, a ambiguidade é vista como um problema do texto; entretanto, quando utilizada de modo intencional, ela representa um importante recurso expressivo e se faz presente em diferentes gêneros textuais: tiras cômicas, propagandas, poesias, canções.
O título da canção, “Ode aos ratos” sugere que a letra poderá ser entendida como uma exaltação (“Ode”) ao ser “rato”. Tendo em vista esse comentário e o fragmento acima, responda:
a) Na primeira estrofe de “Ode aos ratos”, que informações ajudam a descrever o animal rato?
b) Na segunda estrofe, há um par de versos em que o eu-lírico se identifica com esse ser que descreve. Destaque-o.
c) Considerando as características e os comportamentos apontados sobre o “ser” rato, pode-se dizer que a letra apresenta ambiguidade? Justifique sua resposta.
TEXTO GERADOR 4
Alphonsus de
Guimaraens é um grande representante do Simbolismo. Sua poesia é marcada pelo
tema da morte e pela musicalidade. Este poema transmite um conflito
existencial, expresso pelo mistério fúnebre, pela dor de existir e pelo ritmo
das fases da vida.
A E I O U (Alphonsus
de Guimaraens)
Manhã de primavera. Quem não pensa
Em doce amor, e quem não amará?
Começa a vida. A luz do céu é
imensa...
A adolescência é toda sonhos. A.
O luar erra nas almas. Continua
O mesmo sonho e oiro, a mesma fé.
Olhos que vemos sob a luz da lua...
A mocidade é toda lírios. E.
Descamba o
sol nas púrpuras do ocaso.
As rosas morrem. Como é triste aqui!
O fado incerto, os vendavais do acaso...
Marulha o
pranto pelas faces. I.
A noite tomba. O outono chega. As
flores
Penderam murchas. Tudo, tudo é pó.
Não mais beijos de amor, não mais
amores...
Ó sons de sinos a finados! O.
Abre-se a cova. Lutulenta e lenta,
A morte vem. Consoladora és tu!
Sudários rotos na
mansão poeirenta...
Crânios e tíbias de defunto. U.
|
Descamba:
Declina.
Fado:
destino.
Lutulenta:
lamacenta.
Marulha:
agita-se (o mar), formando ondas que, nesse texto, se referem ao mar de
lágrimas.
Ocaso:
desaparecimento do sol do horizonte; ocidente, poente; fim; morte.
Oiro:
ouro.
Púrpuras:
vocabulário relativo à cor vermelha.
Rotos:
que se romperam; rasgados; maltrapilhos.
Sudários:
espécie de lençol para envolver cadáveres.
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ATIVIDADES DE USO DA LÍNGUA
QUESTÃO 6:
O poema “AEIOU”,
de Alphonsus de Guimaraens, possui uma construção pautada nas vogais,
representando o estado de espírito do eu-lírico em cada estrofe. Há uma
sequência, que vai desde um ânimo otimista até uma sensação pessimista,
realçada por figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia.
- No verso “A mocidade é toda lírios”, a construção de imagem foi possibilitada por qual figura de linguagem?
(A) Comparação, pois ocorre uma comparação entre mocidade e lírios.
(B) Metonímia, pois o enunciado sugere a troca de mocidade por lírios.
(C) Metáfora, pois a alegria da mocidade é associada à beleza dos lírios.
(D) Sinestesia, pois há uma mistura de sensações entre mocidade e lírios.
- Explique como essa figura de linguagem atua na construção de uma imagem sugestiva no poema.
QUESTÃO 7:
Os termos
acessórios da oração são termos que, embora chamados de acessórios, podem
especificar um substantivo, um verbo, um adjetivo ou um advérbio. Há três
categorias: i) adjunto adnominal, usado para delimitar ou especificar o
significado de um substantivo; ii) adjunto adverbial, usado para transmitir uma
relação de circunstância do fato expresso pelo verbo; iii) e aposto, expressão
que pode explicar ou especificar o significado de uma palavra no texto.
Sobre o verso “A
luz do céu é imensa...” (primeira estrofe), explique o termo acessório “do céu”
e sua função na expressão.
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
QUESTÃO 8:
A paráfrase é um
tipo de texto em que o autor reafirma, em palavras diferentes, o mesmo sentido
de uma obra. Esse recurso textual pode ser construído a partir da afirmação
geral da ideia de determinada obra ou como esclarecimento de uma passagem
difícil. Geralmente, a paráfrase se aproxima do tamanho do texto original.
A partir do poema Cavador de infinito, de Cruz e Souza, produza uma paráfrase,
lembrando que é necessário manter a ideia central do poema parafraseado.
Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.
Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis.
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico Infinito.
E quanto mais pelo Infinito cava
mais o Infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias...
Alto levanta a lâmpada do Sonho.
E como seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
Para auxiliá-lo nessa tarefa, siga as seguintes dicas:
1º - Ao fazer a leitura do poema de Cruz e Souza,
sublinhe as palavras com significado desconhecido por você;
2º - Consulte o dicionário ou pergunte ao
professor os significados dos termos desconhecidos por você no poema. Então,
tente substituí-los pelos seus sinônimos e leia novamente o poema;
3º - Após a leitura do poema, reflita por um
instante sobre sua temática central e explore essa ideia na produção do seu
texto;
4º - Observe as rimas, a quantidade de versos, as
estrofes, o tamanho e a organização sintática das frases para tentar aproximar
as formas do texto original e do texto parafraseado;
5º - Para que você tenha sucesso nessa atividade, saiba:
é interessante que o leitor, ao ler a sua paráfrase, lembre-se do texto
original, caso o conheça.
TEXTO GERADOR 5
O próximo Texto Gerador, “Sonho Colorido de um pintor”, é uma canção composta pelo músico Tom Zé, pertencente ao disco Tom Zé, lançado no ano de 1972 e relançado no ano de 1984 com o título Se o caso é chorar.
Sonho Colorido de Um Pintor (Tom Zé)
Sonhei que pintei minhas noites de amarelo
lindas estrelas no meu céu eu coloquei
o feio que era feio ficou belo
até o vento do meu mundo eu perfumei.
Numa apoteose de poesia
num conjunto de harmonia
uma lua roxa para iluminar
as águas cor-de-rosa do meu mar.
lindas estrelas no meu céu eu coloquei
o feio que era feio ficou belo
até o vento do meu mundo eu perfumei.
Numa apoteose de poesia
num conjunto de harmonia
uma lua roxa para iluminar
as águas cor-de-rosa do meu mar.
Meu sol eu pintei de verde
que serve pra enxugar lágrimas
se um dia precisar.
A dor e a tristeza
fiz virar felicidade
aproveitei a tinta
e pintei sinceridade.
que serve pra enxugar lágrimas
se um dia precisar.
A dor e a tristeza
fiz virar felicidade
aproveitei a tinta
e pintei sinceridade.
Pintei de azul o presente
de branco pintei o futuro
o meu mundo só tem primavera
o amor eu pintei cinza escuro.
de branco pintei o futuro
o meu mundo só tem primavera
o amor eu pintei cinza escuro.
Pra lá eu levei a bondade
dourada é sua cor
aboli a falsidade
o meu povo é incolor.
dourada é sua cor
aboli a falsidade
o meu povo é incolor.
Na entrada do meu mundo
tem um letreiro de luz
meu mundo não é uma esfera
tem o formato de cruz.
tem um letreiro de luz
meu mundo não é uma esfera
tem o formato de cruz.
Apoteose: o
momento culminante de algo.
ATIVIDADE
DE LEITURA
QUESTÃO
9:
Paul Verlaine, poeta francês simbolista, pregava a aproximação da música com a poesia. Muitos poemas simbolistas alcançaram grande musicalidade, apresentando inovações métricas, rompendo com o rigor parnasiano. Muitos recursos presentes nesses poemas simbolistas podem ser também encontrados nas letras das canções. Observe, atentamente, a canção “Sonho Colorido de um pintor” e responda:
a) Faça a escansão da segunda e da terceira estrofes da canção. Os versos são livres ou atendem a uma métrica específica?
b) Monte o esquema de rimas da primeira estrofe da canção e diga se constituem rimas ricas ou pobres.
ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL
QUESTÃO 10:
Um comentário:
Minha cara, você tem o gabarito das questões?
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