sexta-feira, 19 de julho de 2013

Modelo de Simulado- Prova Brasil




Língua Portuguesa
       Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo,
Qual fogueira de São João,
Eu perguntei a Deus do céu, ai,
Por que tamanha judiação.

Que braseiro, que fornalha,
Nem um pé de plantação.
Por falta d'água perdi meu gado.
Morreu de sede meu alazão.

Até mesmo a Asa Branca
Bateu asas do sertão.
Então eu disse adeus, Rosinha,
Guarda contigo meu coração.

Hoje longe muitas léguas,
Numa triste solidão,
Espero a chuva cair de novo
Para eu voltar pro meu sertão.

Quando o verde dos seus olhos
Se espalhar na plantação,
Eu te asseguro não chores não, viu?
Que eu voltarei viu, meu coração.

GONZAGA, L; TEIXEIRA, H. são Paulo: RCA Victor.

1-      Na música, o personagem se despede e promete que voltará. Ele faz essa promessa para:

(A)  Deus.
(B)  Rosinha.
(C)  São João.
(D)  Asa Branca.
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Quando você sentir medo...

                Se você ficar perturbado com um filme ou programa de tevê, fale como está se sentindo para a mamãe, para o papai ou para um adulto em quem você confia. É natural ficar assustado ou triste quando as cenas de um filme ou de um programa de tevê forem comoventes ou apavorantes. Os programas têm que ser dramáticos. As pessoas que criam os espetáculos, bem como os artistas que os representam, esforçam-se para que tudo pareça real e seja emocionante para quem tiver assistindo.

                Lembre-se de que, mesmo que um programa lhe pareça real, trata-se apenas de uma história para entretenimento. Os atores não são assassinados ou machucados de verdade. Eles apenas fingem. Quando você ficar preocupado com um filme ou programa de tevê, mesmo depois que ele acabou, não há nenhum mal em fazer perguntas.
                No entanto, há espetáculos que contam fatos verídicos. Estes sim poderão fazer com que você fique triste, alegre ou até furioso. Se quiser, fale sobre o que você está sentindo, só para ficar mais sossegado.

NAVARRA, T. Quando estou sozinho... Um guia de autoajuda para as crianças. São Paulo: Callis, 1993.

2-      Segundo o texto, o que deve ser feito quando a criança sentir medo ao assistir à televisão?

(A)   A criança deve conversar com um adulto de sua confiança.
(B)   Os pais devem proibir a criança de assistir à televisão.
(C)   A criança deve desligar a televisão.
(D)   Os pais devem mudar o canal.
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Quem inventou o fogo?

                Ninguém! O fogo já existia muito antes de aparecerem os primeiros homens. Isso porque ele pode se produzir sozinho na natureza. Numa tempestade, por exemplo, grandes faíscas de eletricidade cortam o céu: são os relâmpagos. Acontece que alguns relâmpagos podem atingir o chão e incendiar o mato seco ou as árvores: é o fogo do céu!
                Como o homem aprendeu a fazer fogo?
                Observando os incêndios naturais, os homens pré-históricos tiveram a idéia de apanhar galhos de árvores em chamas. Assim, puderam manter acesas as fogueiras para se aquecerem, para terem iluminação e cozinharem a caça. Só mais tarde é que eles mesmos aprenderam a produzir faíscas, batendo duas pedras uma na outra, mais ou menos como funciona um isqueiro.

ALIBERT-KOURAGUINE, D. As grandes invenções: respostas e pequenas curiosidades. São Paulo, 1991.

3-      A interrogação que aparece no título do texto sugere

(A)   Curiosidade.
(B)   Preocupação.
(C)   Dúvida.
(D)   Indiferença.

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Os carteiros

Abrir uma carta,
o coração batendo,
é precioso ritual.
O que terá dentro?
Um convite, um aviso,
uma palavra de amor
que atravessou oceanos
para sussurrar em meu ouvido?

São como conchas as cartas,
guardam o barulho do mar,
o ar das montanhas.
Para mim os carteiros
São quase sagrados,
Unicórnios ou magos
no meio dessa vida barulhenta.
MURRAY, R. A bailarina e outros poemas. São Paulo: FTD, 1990.

4-      Os versos do poema que apresentam a opinião do poeta sobre os carteiros são

(A)   “são quase sagrados, /unicórnios ou magos”
(B)   “o coração batendo, / é precioso ritual.”
(C)   “Um convite, um aviso, / uma palavra de amor”
(D)   “São como conchas as cartas, / guardam o barulho do mar,”

5-      Na segunda estrofe, a poeta diz que as cartas são parecidas com
(A)   Conchas.
(B)   Magos.
(C)   Montanhas.
(D)   Unicórnios.

6-      Com base no texto, pode-se dizer que a autora faz uma homenagem

(A)   Ao ar das montanhas.
(B)   Ao barulho do mar.
(C)   Aos carteiros.
(D)   Aos unicórnios.
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Texto I
Igapó de cima
                Na época da cheia dos rios, muitas árvores ficam parcialmente submersas. Já ouvimos dizer que a floresta  inundada é chamada de Igapó. O movimento de entrada e saída das águas invadindo a floresta é conseqüência do regime das chuvas, das marés e do derretimento da neve nos Andes, entre outros fatores, que trazem água para a planície “seca” e enchem e esvaziam distintas áreas em distintas épocas do ano.
Disponível em: HTTP://www.gostodebrasil.com (fragmento)

Texto II
O fenômeno

                Ali pertinho, meia dúzia de passos na floresta, o igapó surgia, quedo e pavoroso. Era, primeiro, uma língua de água que se estendia por entre os troncos, deixando marcado em alguns o lugar onde já subira, envolvendo a outros galhos rasteiros até morrer na terra empapada.
FERREIRA, C. A  selva. São Paulo: Guimarães & Cia, 2000 (fragmento)

7-      Mesmo tratando do mesmo assunto, os textos são diferentes, pois possuem características e objetivos distintos. Aquele que pode ser considerado uma reportagem é

(A)   O texto I, pois incentiva o leitor a conhecer os igapós.
(B)   O texto II, pois as informações são colocadas de forma poética.
(C)   O texto I, pois explica a formação dos igapós de maneira mais direta.
(D)   O texto II, pois fala dos perigos dos movimentos das marés.
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Picapau Amarelo

“Prezadíssima Senhora Dona Benta Encerrabodes de Oliveira”:

                Saudações. Tem esta por fim comunicar a V. Exa. Que nós, os habitantes do Mundo da Fábula, não agüentamos mais as saudades de Sítio do Picapau Amarelo, e estamos dispostos a mudar-nos para aí definitivamente. O resto do mundo anda uma coisa da mais sem graça.
                Aí é que é o bom. Em vista disso, mudar-nos-emos todos para a sua casa.
                - Se a senhora der licença, está claro ...”
LOBATO, M. O Picapau Amarelo. São Paulo: Brasilliense, 1985 (fragmento).

8-      A carta é um meio para as pessoas que estão distantes uma das outras se comunicarem. Os habitantes do Mundo da Fábula escreveram uma carta para Dona Benta para

(A)   Contar como andam as coisas no resto do mundo.
(B)   Convidar Dona Benta para fazer uma visita a eles.
(C)   Pedir licença para se mudarem para o Sítio do Picapau Amarelo.
(D)   Solicitar notícias dos moradores do Sítio do Picapau Amarelo.
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A origem do Rio Solimões

                Há muitos anos a Lua era noiva do Sol, que com ela queria se casar, mas, se isso acontecesse, se chegassem a se casar, destruir-se-ia o mundo. O amor ardente do Sol queimaria o mundo e a Lua com as suas lágrimas inundaria a terra. Por isso não puderam se casar. A Lua apagaria o fogo; o Sol evaporaria a água.
                Separaram-se então, a Lua para um lado e o Sol para outro. Separaram-se. A Lua chorou todo o dia e toda a noite; foi então que as lágrimas correram por cima da terra até o mar. O mar embraveceu e por isso não pôde a Lua  misturaras lágrimas com a água do mar, que meio ano corre para cima, meio ano para baixo.
                Foram as lágrimas da Lua que deram origem ao nosso Rio Solimões.
LISBOA, H. Literatura oral para a infância e a juventude. São Paulo: Cultrix, 1968.

9-      O mito conta a história da origem do Rio Solimões. É possível perceber que os fatos aconteceram há muito tempo por causa do trecho

(A)   “Há muitos anos...”
(B)   “se isso acontecesse...”
(C)   “A Lua chorou todo o dia ...”
(D)   “O mar embraveceu ...”
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Cebolinha e Mônica

10-   As tirinhas utilizam linguagem verbal e não verbal para contar uma história. Nesse texto, o Cebolinha faz um pedido para a Mônica. Ela entende que deveria

(A)   Quebrar o galho da árvore.
(B)   Empurrar o balanço para o Cebolinha.
(C)   Derrubar o Cebolinha do balanço.
(D)   Ignorar o pedido do amigo.
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        Pedro,

        Chegando em casa, troque a roupa da escola e lave as mãos. Esquente o seu almoço e não se esqueça de comer também a salada.
      Lave a louça, escove os dentes. Faça o dever de casa e pode ir brincar um pouco na casa de sua avó.

                                                                          Laura

11-   As pessoas escrevem bilhetes com diferentes finalidades. Laura escreveu este bilhete para

(A)   Deixar um recado carinhoso.
(B)   Avisar que o almoço estava pronto.
(C)   Explicar a Pedro o endereço da casa da avó.
(D)   Informar a Pedro o que deveria fazer quando chegasse em casa.
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Cão! Cão! Cão!

                Abriu a porta e viu o amigo que há tanto tempo não via. Estranhou apenas que ele, amigo, viesse acompanhado de um cão. Cão mão muito grande mas bastante forte, de raça indefinida, saltitante e com um ar alegremente agressivo.
                Abriu a porta e cumprimentou o amigo, com toda efusão. “Quanto tempo!” O cão aproveitou as saudações, se embarafustou casa adentro e logo o barulho na cozinha demonstrava que ele tinha quebrado alguma coisa. O dono da casa encompridou as orelhas, o amigo visitante fez um ar de que a coisa não era com ele. “Ora, veja você, a última vez que nos vimos foi ...” “Não, foi depois, na...” “E você, casou também?”
                O cão passou pela sala, o tempo passou pela conversa, o cão entrou pelo quarto e novo barulho de coisa quebrando. Houve um sorriso amarelo por parte do dono da casa, mas perfeita indiferença por parte do visitante. “Quem morreu definitivamente foi o tio... Você se lembra dele?” “Lembro, ora; era o que mais ... não?” O cão saltou sobre um móvel, derrubou o abajur, logo trepou com as patas sujas no sofá (o tempo passando) e deixou lá suas marcas digitais da sua animalidade. Os dois amigos, tensos, agora preferiam não tomar conhecimento do dogue. E, por fim, o visitante se foi. Se despediu efusivo como chegara, e se foi. Se foi. Se foi. Mas ainda ia indo, quando o dono da casa perguntou: “Não vai levar o seu cão?” “Cão? Cão? Cão? Ah, não! Não é meu, não. Quando eu entrei, ele entrou naturalmente comigo e eu pensei que fosse seu. Não é seu não?”
                Moral: Quando notamos certos defeitos nos amigos devemos sempre ter uma coversa esclarecedora.
FERNANDES, M. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.

12-   No texto, um cão invadiu os cômodos da casa e quebrou vários objetos. Essa ação provocou mudanças no ambiente e desconforto no

(A)   Visitante, que sentiu raiva do cão.
(B)   Dono da casa, que ficou chateado com a situação.
(C)   Visitante, que ficou com vergonha das atitudes do cão.
(D)   Dono da casa, que sentiu medo do cão.
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Quando crescer

                Oi gente! Tenho 11 anos e coleciono a revista há dois anos. A seção que mais gosto é a “Quando crescer, vou ser ...”, que fala sobre as profissões.
                Também gosto dos textos sobre animais. Vocês poderiam publicar na revista um artigo sobre a Idade da Pedra? Gostaria que os leitores mandassem cartas para mim. Por favor, publiquem meu endereço. Um grande abraço!
Carta do leitor. Ciências Hoje das Crianças. Out. 2003.

13-   O trecho da carta em que o leitor apresenta sua opinião sobre os assuntos tratados na revista é
(A)   “Oi gente! Tenho 11 anos e coleciono a revista há dois anos.”
(B)   “A seção de que mais gosto é a ‘Quando crescer, vou ser ...’”
(C)   “Vocês poderiam publicar na revista um artigo sobre a Idade da Pedra?”
(D)   “Gostaria que os leitores mandassem cartas para mim.”
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Uxa, ora fada, ora bruxa

Essa aí, baixinha e gorducha ... é Uxa, minha amiga bruxa.
Uxa muda muito de opinião.
Tem dias que só diz: SIM!
Tem dias que acorda e só diz: NÃO!
Assim é Uxa, a bruxa, ora boa, ora ruim, ora antiga, ora moderna...

ORTHOF, S. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985 (fragmento).

14-   Antes de começar a escrever um texto, o autor precisa saber sobre o que vai escrever, ou seja, o tema que vai desenvolver. O texto Uxa, ora fada, ora bruxa tem como tema

(A)   As amizades da bruxa Uxa.
(B)   Os feitiços da bruxa Uxa.
(C)   A maldade da bruxa Uxa.
(D)   A indecisão da bruxa Uxa.

O gato pode ficar

                Alívio para os donos de gatos. Cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) acreditam ter descoberto uma maneira de acabar com a alergia aos felinos. Eles associaram uma proteína humana com uma proteína do bichano e criaram uma espécie de vacina contra o problema. Deu certo. Mas o experimento, por enquanto, se limitou aos ratos.
PEREIRA, C. Viva Bem. Istoé, São Paulo: Três, 6 abr. 2005

15-   A palavra destacada no trecho “Eles associaram uma proteína humana ...” refere-se aos
(A)   Gatos.
(B)   Cientistas.
(C)   Donos.
(D)   Felinos.
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O Menino, o Burro e o Cachorro

                Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação.
Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro e  exclamou:
- Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro!
Então o jumento virou-se para ele e respondeu:
- É claro, não é você que vai levar.
O menino muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse:
- Pai, eu estava na mata juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, disse que ia colocá-la na garupa do burro, e, acredite se quiser, ele se virou para mim e disse: “Claro, não é você que vai levar...”
O pai do menino olhou-o de cima a baixo e, meio desconfiado, repreendeu ele:
- Você está dando para mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não falam.
Nesse momento, o cachorro, que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e falou:
                - Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
                Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu para ameaçar o cachorro.
                Nesse momento, aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos e falou com a voz temerosa:
                - O senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder!
Conto tradicional do folclore nordestino.


16-   Na frase “-Vou colocar uma carga de lenha de lascar  nesse burro!”, a expressão sublinhada indica uma carga

(A)   Molhada.
(B)   Pesada.
(C)   Roubada.
(D)   Valiosa.

17-   As histórias são contadas por um narrador que pode ser um dos personagens ou não. Nesse texto, quem conta a história é

(A)   O burro.
(B)   O machado.
(C)   O pai do menino.
(D)   Um narrador externo.
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O leão e o rato
                Um Leão foi acordado por um Rato que passou correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil, ele o capturou e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
                - Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.
                O Leão deu uma gargalhada de desprezo e o soltou. Aconteceu que pouco depois disso o Leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão.
                O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o, dizendo:
                - O senhor achou ridícula a idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor. Mas, agora, sabe que é possível, mesmo a um Rato, conceder um favor a um poderoso Leão.
Fábulas de Esopo. Trad. Adail U. Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1995.

18-   No dia a dia as pessoas dão opinião a respeito das coisas, sobre o que se faz e o que se fala. Na fábula, o trecho que apresenta uma opinião a respeito da atitude do leão é

(A)   “Um Leão acordado por um Rato que passou correndo sobre o seu rosto.”
(B)   “tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.”
(C)   “Aconteceu que pouco depois disso o Leão capturado por caçadores...”
(D)   “ O Rato (...) roeu as cordas e libertou-o...”


19-   Na fábula, a maneira como o rato se dirige ao leão no último parágrafo, depois de tê-lo ajudado, demonstra que o rato se sentiu

(A)   Superior ao leão.
(B)   Triste com a situação.
(C)   Amedrontado pelo leão.
(D)   Importante por retribuir o favor.
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As anedotinhas do Bichinho da Maçã

                De manhã, o pai bate na porta do quarto do filho:
                - Acorda, filho! Está na hora de você ir para o colégio.
                E o filho, de mau humor, responde:
                - Hoje eu não vou ao colégio! E não vou por três motivos: estou morto de sono, detesto aquele colégio e não agüento mais os meninos.
                - Você tem que ir! E tem que ir exatamente por três motivos: você tem um dever a cumprir, você já tem 45 anos e você é o diretor do colégio.
ZIRALDO. São Paulo: Melhoramentos, 1988.

20-   Um dos recursos utilizados para provocar humor no texto é escrever algo surpreendente. Nessa piada, o fato surpreendente é

(A)   O pai ter que acordar o filho.
(B)   O pai bater na porta do quarto do filho.
(C)   O filho responder que estava morto de sono.
(D)   O filho ter 45 anos de idade e ainda precisar que o pai o acorde para ir trabalhar.
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A sopa... gostosa!

                - Se você não tomar essa sopa, eu chamo o lobo mau.
                - É bom, mamãe, para ver se ele vai ter coragem de tomar esta sopa também!

BUCHWETZ, D. Piadas. Rio de Janeiro: Ciranda Cultural, 1999.

21-   A piada é um texto que possui como característica principal o humor. No texto A sopa... gostosa!, a resposta da criança é engraçada porque reforça

(A)   O sabor desagradável da sopa.
(B)   O medo da criança em relação ao lobo mau.
(C)   A coragem da criança para tomar a sopa.
(D)   A ameaça da mãe da criança.

22-   O objetivo do autor ao escrever o  título utilizando reticências era de

(A)   Ressaltar que a sopa era gostosa.
(B)   Colocar em dúvida o sabor da sopa.
(C)   Dar a entender que existem vários tipos de sopa.
(D)   Sugerir que existe mais o que dizer sobre a sopa.






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